No silêncio procuro o grito e fora da luz escondo o peito.
Guardo em mim as memórias de outrora e mostro ao mundo o coração de pedra que criei nessas ruas que pisei.
Sou corpo dissolvido na alma e percorro a vida com punhos inacessíveis.
Toco o papel e esboço as palavras hoje de quem amanhã as vai rasgar.
Sara Alves de Almeida