As palavras que te queria escrever não as poderei ditar e em lágrimas se queimam.
É num quarto vazio e desprovido de alento que faço de conta que existo e que desenho os contornos de um amanhã que ao teu lado não virá.
Sou pele e carne e nesta noite sou estas mãos que pintam com sangue numa tela em branco o corpo que tive.
Dentro de mim ficaram os teus restos e em ti ondulam as mãos que te ofereci na noite em que disseste não.
Sara Almeida
domingo, 20 de maio de 2007
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1 comentário:
Olá minha querida, estás muito "blue", está tudo bem?
bjo
M
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