Sobre o teu corpo deito as minhas mãos e entre beijos sôfregos penetro-te na pele.
Nas costas cravo-te as marcas dos meus dedos ansiosos por sentir o teu arrepio na espinha. Tens o cheiro doce e amargo de mulher e nesse cheiro proibido quero perder-me.
Sobre os teus longos cabelos pretos desejo adormecer e nos teus olhos desejo ver e olhar e consumir as lágrimas que não derramas.
É de ti que bebo vida e em ti que guardo a mulher que sou.
Sara Almeida
4 comentários:
Estas tuas novas/últimas palavras são carnais, humanas e absolutamente reais.
É quase como se tivesses o teu reflexo espelhado num rio com a lua a iluminar-te.
*
"É de ti que bebo vida e em ti que guardo a mulher que sou."
está mesmo bonito e intenso.
Beijo* boa semana
Mulher!!!!!!!!!!!
É assim que te vejo.
Beijos
M
belo texto! gosto de te ler...
beijo
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