quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Selei-as no Peito

O tecto desabou, ficaram somente os restos de um quarto vazio.
Estranhamente não se cravaram em ti os estilhaços de vidro que te atirei ao corpo.
Rasguei em pequenos pedaços as cartas que te escrevi.
Seria mais fácil se as queimasse mas assim ainda consigo reunir cada fragmento dessas palavras e selá-las no meu peito.


Sara Alves de Almeida

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