sexta-feira, 9 de maio de 2008

No coração guardaste os pedaços de pele rasgada que te ofereceram em vida.
Foste caminho aberto à ilusão e junto de ti o medo percorreu os despojos das mágoas perdidas.
Só te peço agora que não me tragas mais lágrimas e que me satisfaças o espírito com o simples silêncio dos mortos.


Sara Almeida

1 comentário:

Carlos Ramos disse...

Os mortos nunca est�o em silencio, principalmente aqueles mortos que mais amamos...