segunda-feira, 18 de junho de 2007

Sobre o teu corpo deito as minhas mãos e entre beijos sôfregos penetro-te na pele.
Nas costas cravo-te as marcas dos meus dedos ansiosos por sentir o teu arrepio na espinha. Tens o cheiro doce e amargo de mulher e nesse cheiro proibido quero perder-me.
Sobre os teus longos cabelos pretos desejo adormecer e nos teus olhos desejo ver e olhar e consumir as lágrimas que não derramas.
É de ti que bebo vida e em ti que guardo a mulher que sou.

Sara Almeida


4 comentários:

Maria disse...

Estas tuas novas/últimas palavras são carnais, humanas e absolutamente reais.

É quase como se tivesses o teu reflexo espelhado num rio com a lua a iluminar-te.

*

delusions disse...

"É de ti que bebo vida e em ti que guardo a mulher que sou."

está mesmo bonito e intenso.

Beijo* boa semana

Magnólia disse...

Mulher!!!!!!!!!!!
É assim que te vejo.
Beijos
M

Anónimo disse...

belo texto! gosto de te ler...
beijo